Estresse vicia


Há décadas médicos e cientistas investigam os efeitos do estresse no corpo humano. 
Questionam também se é possível existir uma dependência em relação a esse estado, como aquela pessoa que sofre mas parece sentir prazer quando se encontra sobre pressão e tensão:


  • realizando inúmeras tarefas ao mesmo tempo, 
  • entregando um trabalho em cima da hora ou 
  • em meio ao trânsito caótico. 
Embora não existam estatísticas que possam revelar os números do vício em estresse, especialistas dizem que muitas pessoas padecem sim deste mal, enfrentando diferentes graus de perigo para a saúde. 


 “O estresse tem características individuais." 


O que parece estressante para um indivíduo pode não parecer para outro. No entanto, os efeitos desse estado de tensão no organismo são mediados por via endócrina e pelo sistema nervoso simpático, incluindo o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal”.
Em uma situação de estresse, o cérebro libera hormônios como cortisol, noradrenalina e adrenalina.
São as mesmas substâncias produzidas pela atividade física, por exemplo, que levam ao prazer e ao bem-estar.
O indivíduo recebe alta dose de cortisol, produzido pela parte superior da glândula supra-renal. É essa substância que ativa as respostas do corpo diante de situações emergenciais para ajudar a resposta física aos problemas, aumentando a pressão arterial e o açúcar no sangue e propiciando energia muscular. Até aí, nada nocivo. 


O excesso é que faz mal.

Provoca:

  • cansaço além do normal, 
  • palpitação e dor de cabeça, 
  • problemas de pele (psoríase, vitiligo), 
  • no coração e 
  • na tireoide. 
  • aumenta a produção de radicais livres, associados ao aparecimento de doenças crônicas e envelhecimento precoce. 

Pode desencadear ainda distúrbios neurológicos e de ordem psicológica, como:

  • transtorno de ansiedade generalizada, 
  • pânico e até depressão.

Fonte: iG Saúde