Com o mundo globalizado podemos dizer,
com certa segurança, que estamos na Era da Informação, novas informações nos
chegam a todo o momento e sempre que nos deparamos com uma nova informação teremos
duas possibilidades:
- Distorcê-la
e procurar encaixar em nossas velhas categorias.
- Deixar a nova informação se organizar por si mesma.
foto Jornal de Londrina
A que sempre se escolhe é tentar
encaixar essa nova informação em nossas velhas categorias: “Não é isso como...”
ou “Isso me lembra a...”. É natural enlaçar algo novo com algo que já
conhecemos e ao que estamos acostumados. Tentamos organizar esta nova
informação dando-lhes um significado mais familiar. A familiaridade nos faz
sentir menos inseguro e com maior previsibilidade. Sentimos que temos algum
controle e quanto mais controle tivermos menos medo teremos. Tenderemos
compulsivamente organizar a nova informação que nos chega. No entanto, a
atitude mais correta que deveríamos treinar é a utilização da segunda opção,
deixando que com o tempo ela se organize. Esta é a chave!
Embora só possamos aprender
conscientemente uma pequena parcela das informações que o mundo nos oferece,
percebemos e reagimos inconscientemente a muitas outras coisas.
Uma forma de aprender é dominar
conscientemente pequenos segmentos de comportamento e reuni-los em seguimentos
cada vez maiores, de modo a torná-los habituais e inconscientes. Criamos
hábitos para podermos prestar atenção a outras coisas.
A aprendizagem é uma habilidade que se
divide em quatro estágios:
- Incompetência
inconsciente. Não sabemos fazer algo, e não sabemos que não
sabemos. Se alguém nunca dirigiu carro não tem a mínima idéia do que isso
significa.
- Incompetência
consciente. Então a pessoa começa a aprender a dirigir e logo
descobre as suas limitações. Aprende conscientemente a trocar as marchas,
pisar na embreagem, freio, etc. E toda sua atenção volta-se para isso, mas
a pessoa ainda não é competente e dirige apenas nas ruas de menor
movimento.
- Competência
consciente. Podemos dirigir, mas precisamos de muita
concentração. Aprendemos
a técnica, mas ainda precisamos de muita concentração.
- E por
fim, a competência inconsciente. E este é nosso objetivo. Todos os
pequenos padrões que aprendemos com tanto esforço juntam-se numa harmônica
unidade de comportamento. E, a partir de então, podemos admirar a
paisagem, ouvir rádio e conversar enquanto dirigimos. Nossa mente
consciente estabelece o objetivo e deixa que a inconsciente cuide dele,
liberando a atenção para outras coisas.
Após um treinamento exaustivo,
conseguimos atingir o quarto estágio e formar hábitos. Neste ponto, a
habilidade tornou-se inconsciente. Entretanto, os hábitos nem sempre são a
maneira mais eficiente de executar uma tarefa. Nossas crenças e conhecimentos acumulados
no decorrer de nossas vidas acabam filtrando e nos fazendo perder algumas
informações que são essenciais para chegarmos à competência inconsciente.
Quanto tempo você acha que Cielo treina por dia, para participar de uma Olimpíada e se superar a cada conquista?
Você está disposto treinar da mesma forma que Cielo para conquistar seus objetivos e atingir a 4ª fase do aprendizado?
Inconsciente Competente, executar com maestria!